terça-feira, 30 de abril de 2013

Linda Orquestra- DVD Sinfonia da Vida

Olá,

  Descobri esse DVD de um cantor que eu admiro e que eu gosto muito. Não pude deixar de compartilhar com os leitores do meu blog. O som dos instrumentos é belíssimo. As letras expressam tudo que eu penso. É um DVD estrangeiro, mas mesmo pra quem não compreende o idioma, a trilha sonora compensa! (é o pianista Michael W. Smith em conjunto com outros músicos)

Letícia Rocha



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sonho e Pensamento



Voar...
Abrir os olhos e
fechar.
Dormir,
viajar,
sonhar e se
distanciar
de um mundo
que nos prende,
onde somente
o pensamento é,
de fato, livre.

Escrito por Letícia Rocha

Em 2009

terça-feira, 23 de abril de 2013

Crescimento em Ritmos Opostos


relacionada ao texto

    (a tirinha está pequena aqui, mas pode ser vista em bom tamanho. Clique em cima dela)


   O mundo em que vivemos encontra-se em uma situação caótica. A população tem crescido. Porém, não podemos dizer que o número de “pessoas” está aumentando no mesmo ritmo.
  Como diferenciar “gente” de “pessoa”? “Pessoa” é alguém que não pensa em si mesma apenas, mas que se preocupa com os que estão ao redor. São aqueles que se preocupam com a situação da sociedade e que querem fazer a diferença, querem contribuir para melhorar a convivência, desejam ajudar os que precisam encontrar um caminho para seguir na vida. No entanto, a população só aumenta em quantidade, mas é raro encontrarmos seres humanos assim.
Na verdade, esse egoísmo tem surgido e crescido devido ao universo competitivo em que estamos inseridos. O desenvolvimento econômico, tecnológico e também o aumento do conhecimento em diversas áreas contribuem para esse fato. Infelizmente, o ser humano moderno tem sofrido muito por causa das consequências do individualismo.
Assim, um número considerável de cidadãos não se preocupa o mínimo que seja com o seu próximo. Contudo, os poucos que tem algum interesse em fazer o dia de alguém se tornar melhor fazem a diferença ao redor com seus atos generosos. São esses que ainda podem ser chamados de “pessoas”, pois não estão se deixando influenciar por um mundo que está desumanizando quem criou as máquinas, quem tem sede de conhecimento, de amor e de convívio.

Escrito por Letícia Rocha

Texto escrito em 2010 
Na Disciplina: Leitura e Produção Textual do Curso de Letras (UFRGS).

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Um dia uma parte de mim se perdeu.








Um dia uma parte de mim se perdeu.

  Minha manhã foi confortável, leve e macia. Os três primeiros períodos de aula passaram voando. Já os três últimos passaram devagar como uma pena descendo ao movimento do vento.
  O tempo, novamente, acelerou a partir do meio-dia. Precisei correr para não perdê-lo de vista. Apressei-me mais do que o necessário.
  Não conheci o lugar onde estava. Perguntei a um menino, que passava na rua, mas não obtive resposta. Ninguém me via. Comecei a ficar preocupada. Senti-me fraca, impotente, perdida. Olhei para todos os lados, mas percebi que seria inútil. Será que estava invisível? Que lugar era aquele e por que ninguém me via?
  Caminhando com certa dificuldade, estava tonta, observei a paisagem ao meu redor. Vi uma casa que me chamou a atenção. Era muito bela, diferente e grande. Quase desmaiei. Também me vi! Aquele rosto era inconfundível. Estava uns vinte anos mais velha. Descobri que era uma cientista famosa. Havia cartazes com meu nome por todos os lados Em um deles dizia assim: “ Dia 5 de abril, a maior inventora de todos os tempos irá apresentar sua nova descoberta.” Verifiquei a data, 22 de março de 2030. Aquilo não poderia estar acontecendo!
  Não sabia o que iria fazer. Só conseguia chorar. E se não pudesse mais voltar para 2007? Perderia grande parte de minha juventude. A tristeza invadiu meu coração. De repente senti fome. Queria comer, mas nem isso podia fazer. Era como se estivesse presente naquele momento, naquele lugar, mas aquilo não existisse. Não, era eu que não existia.
  Perdi grande parte de minha vida. Não alimentei minha adolescência, deixei-a morrer. Hoje sou cientista. Buscava uma maneira de voltar para o passado e resgatá-la. Um dia descobri que ela esteve bem ao meu lado e novamente a perdi.

                                                                                           Letícia Rocha

                                                       escrito em 2007.



sexta-feira, 19 de abril de 2013

Poema Intuitivo




O azul, o brilho, o pincel, a nuvem...
o que eu pinto?
Durmo profundamente,
sonho e mergulho
acidentalmente...
Perdida no universo paralelo,
paredes invisíveis...
ou é o meu corpo
como de fantasma?
Atravesso, isso sei...
O que importa se sou eu
quem é transparente
ou se o caminho não existe?
O que importa?
Universo paralelo.
Sonho mergulhado.
Águas vazias...
Corpo ilustrado.
Fiz um desenho.
Cadê  a pintura?
O pincel desapareceu.
Acordei sem saber.

Escrito por Letícia Rocha
Em 2011

Comentário da autora: Escrevi esse texto sem pensar, intuitivamente...

O Reencontro




Escrever é movimentar.
Movimentar aquilo que
Estava preso.

Escrever é se dar
A liberdade.
Liberdade pra
Se conhecer.

Escrever é dar-se
O movimento.
O movimento pra
Se reencontrar.

Escrito por Leticia Rocha

Em 2007

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Eu Sou




  Sou como uma única letra perdida no dicionário. Sozinha não tenho significado. Acompanhada, porém, formo palavras diversas.
   Sou como um arco-íris. Várias cores possuo. Apareço após uma tempestade em seguida desapareço.
   Sou como uma noite fria e estrelada. Provoco inspirações em muitos poetas. Desapareço ao amanhecer.
   Sou como o calor que derrete o gelo. Sou como o frio que congela a água. Não sou sólido, nem vapor. Sou líquido.
   Sou como as ondas do mar. Vou e volto a todo instante.
   Sou formada por surpresas. Sou uma música inconstante.




Escrito por Letícia Rocha

Em 2007

Os olhos e a Luz




Os olhos são cortinas
Cortinas de nossa face

Por trás é muito escuro,
Pois não sabemos o que há

Sabemos, porém, que
Precisamos de luz

Sabemos, porém, que
Quando abrirmos
Os olhos,

A claridade surgirá

                                                                                                   


  Letícia Rocha    (texto escrito em 2007)

Palavras de Jesus em Mateus Cap. 6 v.22 e v.23

22.Os olhos são como uma luz para o corpo: quando os olhos de vocês são bons, todo o seu corpo fica cheio de luz.
23 Porém, se os seus olhos forem maus, o seu corpo ficará cheio de escuridão. 


terça-feira, 16 de abril de 2013

Transfiguração do Real/ Trem do Tempo


   



   Fazia pouco tempo que eu estava morando com minha avó. Sua casa era grande, antiga e de aparência misteriosa. Minha intuição aguçada me dizia para ficar atenta. Parecia que havia surpresas chegando!
   Não gostei do meu quarto. As formas, os volumes e cores não me agradaram, mas me deixaram um tanto curiosa. Sentia a presença de uma melodia forte, viva e vingativa cada vez que entrava nele. A beleza daqueles sons atravessava meus sentimentos e cortavam meu coração.
   Com ar pensativo, dei uma volta e meia em meu novo lar. Meu relógio, que é um termômetro de mistério, apertava meu pulso cada vez que me aproximava de uma gaveta em meu quarto. Não demorei muito para tirar o relógio e abri-la.
   Encontrei uma fotografia que me deixou chocada. Na foto vi a imagem de um trem. O que me intrigou foi o lugar onde ele estava. Ao lado da fotografia havia uns óculos escuros. Assoprei o pó e o coloquei. Ao olhar novamente para a foto aconteceu-me algo que nunca imaginei que aconteceria.
   Sobre os trilhos, comecei a andar a uma velocidade incalculável. É gostoso sentir as rodas girando e é interessante a sensação da fumaça saindo de mim. É um misto de euforia com poder.
   A velocidade não era constante, variava como uma música. As imagens que eu via, enquanto corria sobre os trilhos, possuíam mais de um sentido, imitavam a realidade, confundiam meus pensamentos. As pessoas mantinham uma expressão fixa no rosto e, apesar de estar ventando, as árvores não se moviam. Era como se tudo estivesse parado. Apenas eu estava em movimento. Continuei andando e a velocidade continuou variando, mas tudo parou de repente. Meus óculos caíram. Bati em uma cadeira gigante que estava sobre os trilhos.
   Encontrava-me em meu quarto. Levantei a cadeira que estava no chão e os óculos que haviam caído do meu rosto. Sentei em minha cama. Descansei e novamente tornei a subir na cadeira para pegar o livro que se encontrava na última prateleira. Levantei os pés, estiquei os braços com mais força e puxei o livro. Caí. Após meio segundo, o livro caiu na minha cabeça. Com as forças que ainda me restavam, segurei-o e li na capa “Trem do Tempo”.


Escrito por Letícia Rocha em 2007

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Orquestra Desarmônica









 O mundo é uma orquestra.
 Cada um de nós,
somos os instrumentos

Os instrumentos estão
tocando tonalidades

pelas quais estão sendo

atraídos.

Alguns estão surdos.
Estão fora da tonalidade
que todos deveriam estar
tocando.

Há harmonia em
uma parte da orquestra.
A outra parte não está
ouvindo bem.
Outros estão desobedecendo
o maestro.

Ouvir, ouvir e sentir.
É necessário para que
haja completa harmonia.




Escrito por Letícia Rocha em 2007

sábado, 13 de abril de 2013

Música "Voice of Truth", Casting Crowns


Tanto o som quanto a letra dessa música falam muito conosco. Nos faz refletir que por mais que tudo parece que está dando errado, Deus diz: Você vai vencer.

Escutem...




Essa é a Letra


Oh what I would do to have
The kind of faith it takes
To climb out of this boat I'm in
Onto the crashing waves
To step out of my comfort zone
Into the realm of the unknown where Jesus is
And He's holding out His hand
But the waves are calling out my name
And they laugh at me
Reminding me of all the times
I've tried before and failed
The waves they keep on telling me
Time and time again. "Boy, you'll never win!"
"You'll never win!"
Chorus:
But the voice of truth tells me a different story
The voice of truth says, "Do not be afraid!"
The voice of truth says, "This is for My glory"
Out of all the voices calling out to me
I will choose to listen and believe the voice of truth
Oh what I would do to have
The kind of strength it takes to stand before a giant
With just a sling and a stone
Surrounded by the sound of a thousand warriors
Shaking in their armor
Wishing they'd have had the strength to stand
But the giant's calling out my name
And he laughs at me
Reminding me of all the times
I've tried before and failed
The giant keeps on telling me
Time and time again. "Boy you'll never win!"
"You'll never win!"
But the stone was just the right size
To put the giant on the ground
And the waves they don't seem so high
From on top of them lookin' down
I will soar with the wings of eagles
When I stop and listen to the sound of Jesus
Singing over me
I will choose to listen and believe the voice of truth

Abs,

Letícia

Deus nos ama (Música "Ele não Desiste de Você", Marquinhos Gomes)



Essa é a verdade...

Aqui uma música que fala sobre esse fato. Deus nos ama, independente dos nossos erros.

Escutem a música,

Letícia


Ele Não Desiste de você  (Marquinhos Gomes)


Não importa quem você é
Não importa o que você fez
Jesus conhece o seu interior também
Quantas vezes você caiu
Tentando acertar
Mas a tristeza e o desespero
Te fizeram chorar

Não importa pra onde você foi
Se na escuridão da noite
Ele apaga o seu passado
E não desiste de você

Ele não desiste de você
Ele se importa com você
Ele compreende o seu caminhar
Nunca vi um amor tão grande assim

Ele não desiste de você
Ele se importa com você
Ele compreende o seu caminhar
Nunca vi um amor tão grande assim
Ele não desiste!

Ele não desiste(6x)

Não importa pra onde você foi
Se na escuridão da noite
Ele apaga o seu passado
E não desiste de você




sexta-feira, 12 de abril de 2013

Meu Destino

Escrevi baseada em uma poesia da Cecília Meireles. Utilizei o início da poesia dela:  Canção do Caminho e depois segui o meu próprio rumo ao escrever...










Meu Destino


Por aqui vou sem programa, sem rumo,
sem nenhum itinerário.
O destino de quem ama é renunciar,
é perder-se, não voltar a si mesmo,
dedicar-se ao outro por inteiro.

Amar é uma decisão tanto da razão,
quanto do coração movido pela sensibilidade.
Amar é doar-se e quem ama cresce.

Os frutos do amor são doces,
muito doces,
que se manifestam na bondade e na paciência,
na fidelidade e no perdão.

                                                 

                                                                                               Letícia Rocha


texto escrito em 2008 no Clube de Literatura do CMPA


Música "Always" Hillsong United

Simplesmente lindo...

Uma das músicas mais belas que eu já ouvi




Abs

Letícia

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Estrelas na Janela- para refletir







   Enquanto a noite cai, eu olho pela janela. Vejo o céu diminuindo sua luz, para substituir sua superfície por um azul marinho de pontos brilhantes. Esse processo me faz lembrar de uma uma música de Shumann para piano " A Noitinha". Ela faz parte do conjunto de peças que compõe a fantasia op.12.  E eu agora pensando nessas peças, mergulho em  mundo só meu. Voo na minha própria imaginação e  começo a pensar "Por que?". "Por que não expressei os meus sentimentos?" O tempo é curto e passamos por um caminho apenas uma vez. Pessoas passam por nossas vidas há todo momento, mas poucas permanecem. Ficamos tão ocupados com nossos caprichos, com nos mesmos, com nossos problemas e esquecemos que o dia vem, o dia vai, a noite vem, a noite vai e assim vão indo os nossos queridos. As lembranças que sobram deles são como as estrelas que agora brilham no céu: distantes, bonitas, nebulosas.  E eu agora aqui a pensar, a contemplar de minha janela... Estou com 90 anos, percebo o quanto coisas simples, que não nos dávamos conta na juventude, são importantes. Uma delas: abraçar.  Eu poderia dizer que esse gesto é como o sol, aquece, é essencial para a vida, traz o conforto e o renovo depois da noite. Durmo e sonho com o sol que nascerá amanhã.






Escrito por Letícia Rocha em 2011.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Filme "O Encontro Perfeito" Resenha por Letícia Rocha



   Há mais ou menos um ano atrás, uma amiga minha me recomendou esse filme. Logo fui assistir e me apaixonei pela história. 
Uma advogada está passando por problemas familiares. Ela tem dúvidas existenciais e teve um passado sofrido, principalmente por ter perdido o pai cedo. Nunca compreendeu o motivo desse acontecimento. Essa jovem mulher sente-se vazia, estressada com o trabalho e  em busca de respostas para sua vida.
   Um dia ela recebe um convite desconhecido para jantar e imagina que é o seu marido lhe fazendo uma surpresa, pois somente ele sabia que ela adorava aquele restaurante. O seu esposo andava sempre muito ocupado e pouca atenção dedicava a ela. Pensou que ele devia ter se dado conta de que fazia tempo que não faziam programas como esse juntos e estaria lhe propondo esse convite para agradá-la. No entanto, ela surpreende-se ao encontrar um senhor de terno, muito bem apresentado lhe esperando. Meio relutante, ela pensa tratar-se de um engano e tenta ir embora, mas ele insisti que ela fique. Ele explica que só deseja conversar um pouco com ela. Então a jovem pensa um pouco, mas resolve sentar-se à mesa com ele. Os dois fazem os seus pedidos ao garçom. Ela observa que ele tem um jeito de ser educado e refinado. Sente-se meio desconfortável por estar com um outro cara, que não é seu marido. Mas ele a tranquiliza e a faz ficar à vontade.
   O tempo vai passando e os dois conversam e conversam. A advogada percebe que esse homem sabe tudo a respeito da vida dela, inclusive fatos que ela nem se recordava mais da infância e da adolescência e até mesmo sobre as suas dúvidas mais pessoais. Ela fica muito surpresa e curiosa. "Como era possível se ela nunca o tinha visto antes?".  Ele chegou a afirmar que sempre esteve junto com ela em todos os momentos de sua vida. Ela boquiaberta pergunta "Quem é você?". Ele responde "Eu sou Deus".
   Assisti esse filme mais uma vez, no início desse ano, junto com uns amigos em uma reunião que fazemos na casa de estudante da UFRGS (a do centro). Nessas reuniões conversamos sobre muitos assuntos relacionados ao mundo em que estamos vivendo e sobre o fato de Deus desejar ser nosso amigo. Recomendo esse filme para quem tem interesse em saber mais.

Resenha escrita por Letícia Rocha

Ps: O filme pode ser alugado, mas é possível baixá-lo na internet. 


Pode ser assistido no youtube:

Em inglês (sem legendas)




Em português (Dublado)



Passos são Palavras


   





 
   
   Caminhando devagar eu vou pensando. Queria viajar para o futuro e saber como são as coisas lá. Não estou contente com minha vida de agora e necessito de melhoras urgentes. Não sei exatamente por quê. A vida é muito mais que um mundo de cores. Sou um pincel descontrolado que sai a pintar tudo o que pensa.
  Em minha frente há uma janela de vidro, a vitrine que parei para olhar. Há cadernos e canetas. “Meus passos são palavras de grandes histórias”, escrevo ao testar uma caneta da loja. Uma lágrima escorre de meus olhos. Não acredito no que estou vendo.
  Estou em um lugar totalmente escuro, onde há apenas um livro emitindo luz e brilho no chão. Ao tocar no livro, sinto um leve formigamento em minhas mãos. Abro-o e leio: “Esta é a chave para o controle do tempo”. Passo a página e me assusto com o que há. Uma foto minha testando a caneta da loja. Avanço novamente e leio naquelas letras luminosas : “ Dedico esse livro a mim mesmo”. Pergunto-me quem seria o autor e novamente me espanto. Sou eu.
   Depois de um forte estrondo e tonturas, encontro-me em outro local desconhecido ao lado de uma árvore. Sentindo-me estranhamente cansada, observo a paisagem. Está amanhecendo e há poucas pessoas na rua. Alguém me olha de uma maneira curiosa. Com uma força fora do comum, de repente me segura pelo braço e me arrasta até um lugar semelhante a uma casa.
   Minhas mãos estão presas, e ouço conversas lá fora. Quem me trouxe não era uma pessoa, mas sim, um robô. Não entendo a língua deles, mas eles entendem a minha e são capazes de falá-la. Disseram-me que não sabem como é possível que eu exista, pois todos os humanos já foram extintos em 2108. Mas eu vivia em 2008. Como assim? Quer dizer que eu estava a mais de cem anos à frente de minha época? Fiquei atordoada com a ideia. Os robôs disseram-me que não poderiam me deixar viver, que eu teria que ser exterminada como os outros, mas antes eles fariam com que eu escrevesse um livro, o último livro escrito por um ser humano. Esse livro seria a luz na escuridão para qualquer ser humano que se encontrasse em outra época. Os robôs conheciam a chave do controle dos anos e isso nenhum ser humano poderia saber, por isso eu deveria também ser extinta.
   Após escrever, deixei escorrer uma lágrima. Ouvi um forte estrondo e senti tonturas. Foi assim que percebi que me encontrava novamente na rua, onde eu andava no começo. Fiquei a me perguntar se aquilo realmente havia acontecido. Tive certeza quando li em meus braços: “ Meus passos são palavras de grandes histórias”.



História escrita por Letícia Rocha em 2008

terça-feira, 9 de abril de 2013

Música de Fernanda Brum- A Tua Glória Faz






Coloquei essa música aqui porque descobri ela recém. Acho muito linda e ela resume um pouco o meu sentimento relacionado ao meu viver atual.

Essa é a versão instrumental com a letra.

Abs,

Letícia Rocha





segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sentimentos


  Uma homenagem aos professores, admiro muito esses profissionais que tanto me ensinaram. 





          Cada professor, o seu jeito. Cada aula, seu gosto, sua cor.
        Nas aulas de filosofia, sou um peixe. A aula tem gosto de frutos do mar e uma cor acizentada e azulada como a água do mar. Saio do mundo, onde estou mergulhada em idéias fixas e rígidas, para morrer e ser devorada pelo pensamento filosófico.
        Nas de história, que são muito coloridas e com gosto de tinta, pinto o passado e analiso o porquê de cada acontecimento. Viajo para outra época, assim como um pincel desliza sobre a tela.
        O calor da aula de geografia é gostoso como um dia levemente ensolarado. Sinto a natureza. Busco explicações para o espaço onde vivo. O próprio nome “geografia” possui tons azulados e amarelados.
         Literatura comparo com um docinho. Deve ser apreciada devagar. Já o português, muitos não descobriram a delícia que ele é. As aulas são semelhantes ao café. Precisam ser adoçadas.
        Não há matéria que mude tanto de cor como a química. É um iogurte! Ora está rosa, ora branca, às vezes laranja. Depende do sabor.
        No inglês, perco-me entre muitas palavras. Sou como uma única letra no dicionário. Com um pouco de raciocínio,  sou encontrada e descubro meu próprio significado.
       A biologia faz com que eu compreenda do que sou formada. As aulas são transparentes como a água. Posso enxergar o exterior e o interior de grande parte das coisas.
       O crânio é como uma caixa de ferramentas que é como a física. No crânio existe o cérebro, que é a matemática. Essa disciplina é fundamental. É a raiz de todas as outras. Essencial para que existam os peixes, o sol, os pincéis, o dicionário, o café, os docinhos e o iogurte.
                                                                                                         


Letícia Rocha
                                                                                                                        
 Ps: Escrevi esse texto em 2007

domingo, 7 de abril de 2013

Música "Tears on Love" Yiruma

Eu admiro muito esse pianista.Por isso, estou compartilhando essa linda melodia

Ele se chama Yiruma e é coreano.




Abs,

Letícia Rocha

terça-feira, 2 de abril de 2013

Qual é o sentido da vida?





Vejam só o que Jesus Cristo disse:




"Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. João 15:13 "




Ele chamou o ser humano de "amigos". Quando Deus criou a humanidade, Ele sempre desejou ser amigo dela. Por causa da desobediência humana, o contato com Deus foi rompido. No entanto, através de Jesus, temos novamente livre acesso a Ele.




O desejo de Deus é que sejamos seus amigos. Enquanto estamos aqui na Terra, Ele deseja que o busquemos e que no momento que O encontrarmos, compartilhemos com outras pessoas nossa amizade com Ele. Deus nos ama. 




Jesus e Deus são a mesma pessoa. Eles tem a mesma personalidade. Jesus é Deus materializado como homem. O próprio Deus assumiu a culpa da humanidade e morreu por nós, mas reviveu.




Nada pode nos separar do amor de Deus. 





Escrito por Letícia Rocha




PS: O livro acima é recomendado para quem deseja saber mais sobre esse assunto. Eu li.