Sentia uma fome de água.
Não era sede, era fome.
Estava vazia.
Meu estômago pedia o líquido.
Assim, é a vida.
Ora temos fome, ora temos sede.
Ora, estamos saciados,
Ora, estamos famintos
ou sedentos.
E, por que tem que ser assim?
Porque nossa busca
não pode ser pela metade,
ou de qualquer jeito.
Precisamos arder.
Somente assim,
estaremos cheios.
Letícia Rocha Bilhalva
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